domingo, 24 de outubro de 2010

O nada e o universo

Desde os mais remotos tempos, o homem vem buscando alguma teoria sobre a origem da vida, sendo que algumas delas são bem convincentes , assim como algumas são comicamente absurdas.
Como todos sabem as teorias mais populares e famosas sobre a criação do universo são o big bang e a teoria de que o universo foi criado por uma divindade: Deus. Embora atualmente muitas pessoas tenham começado a acreditar na idéia do creacionismo científico, nenhuma das duas teorias conseguiram ser constatadas.
Deixando de lado o ponto científico, nos fica a seguinte questão: independente da existencia de Deus ou do Big Bang, como o universo pôde ser criado se no início nao existia nada?! Pois bem, ninguém sabe, embora vários filósofos tenham abordado estes temas. Um destes filósofos é Parmênides um filósofo da cidade de Mileto, muito conhecido por seu pensamento altamente racional, que defendia a idéia de "que nada pode surgir do nada", assim como "nada que exista pode se transformar em nada".
A idéia de Parmênides de que nada pode surgir de algo inexistente, tem sido defendida cada vez mais, e várias pessoas, inclusive vários filósofos contemporânos e cientistas chegaram a conclusão (não comprovada) de que na verdade,o universo sempre existiu, só as coisas que evoluiram, o universo existe porque ele sempre esteve presente, não foi criado e muito menos surgiu, ele simplesmente esteve aqui desde sempre.
Apesar das inúmeras controvérsias a respeito da origem do universo, e consequentemente da nossa própria origem, uma coisa pode ser dada como fato: o homem sempre irá procurar uma justificativa e uma resposta para aquilo que ele não sabe ou não entende, nos fazendo concluir que embora tudo seja muito incerto, uma das únicas certezas que nós podemos ter do futuro é que o homem nunca vai deixar de procurar saber de algo que ele ainda não sabe.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O homem não deseja aquilo que não conhece.


 O diálogo de Sócrates e Glauco ilustra o Mito da Caverna, onde Platão nos leva a imaginar homens acorrentados em uma caverna desde a infância, de forma que não conheçam outra coisa se não sombras, geradas pela movimentação do exterior, nas paredes.


 O Mito da Caverna nos leva a refletir a respeito de nossa realidade e questionar se nossas verdades são realmente as mais corretas. O homem considera como verdadeiro apenas aquilo que conhece e, se conhece algo novo, não aceita com facilidade a nova realidade, demonstrando que a sua opinião é formada pelo meio que vive.
 A ignorância faz com que nos acomodemos com a situação atual, sem procurar uma melhoria, sem ter novas necessidades, precisamos apenas daquilo que as pessoas ao nosso redor precisam também, ou seja: só daquilo que nos foi ensinado. Um exemplo claro disso é o desenvolvimento tecnológico pelo qual passamos: um computador não era essencial, até ser inventado, assim como uma serie de outras coisas. 
 O mito da caverna nos leva a refletir também a respeito da felicidade, pois mostra que o homem só se considera infeliz, atordoado, quando conhece o que não tem. Estaria a realização ligada diretamente à ignorância? Dificilmente conheceremos uma criança pequena que se diga infeliz, pois esta ainda não conhece além de seu meio familiar e não deseja ter algo mais.
 Os conceitos de felicidade e necessidade pelo mundo são diferentes por causa das diferenças dos meios e, dificilmente, encontraremos alguém que aceite uma realidade totalmente nova sem “torcer o nariz” primeiro.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Democracia não é o ato de votar

Diante de algumas opções de candidatos escolheremos os que achamos que irão favorecer mais o país ou a sociedade, mas o ato de escolher um ou mais candidatos em uma lista classifica um país como democrático?
A democracia representativa, onde são eleitos representantes para agir, falar e decidir em "nome do povo", na teoria colocaria como prioridade as necessidades do povo, cumprindo assim as características de uma democracia.
Porém, na grande maioria das vezes estes eleitos desviam seus propósitos e priorizam seus próprios interesses. Esse desvio fez com que, com o passar dos anos, o povo não vote visando o candidato que mais irá favorecer o país, mas sim o que o desfavorecerá menos. A confiança nos políticos foi morrendo com os fatos e falta de confiança veio com o comodismo.
Se formos votar partindo do julgamento que nenhum dos candidatos atuais está buscando um lugar na política para lutar pelos interesses do povo como podemos cobrar um país democrático depois de um, dois anos? Deveríamos cobrar antes das eleições, e não depois. Essa percepção poderia ser discutida ainda na escola, e talvez daqui a alguns anos o voto com consciência poderá fazer do nosso país, aí sim, uma verdadeira democracia.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Se não chamassem de democracia, seria o quê?

   Nada mais providencial do que falar sobre democracia em tempos de eleição.Estive revendo meus conceitos nos ultimos tempos, e, analisando o significado literalda palavra (demo=povo, cracia=poder) , ous seja, democracia sempre signicficou o poder nas mãos do povo, por isso inferi que, na verdade, esta forma de governo nunca existiu. Nem os próprios gregos, que a "criaram" praticaram-na. Eles tinham restrições,(como por exemplo o fato de estrangeiros - mesmo aqueles que residissem na cidade - não terem direito de participação, eles não faziam parte do povo?).
  Para simular uma democracia e dizer que vivemos com uma forma usta de governo, nos dias de hoje usamos o voto,mas temos mesmo autonomia e opções?Nossos candidatos são sempre defensores de seus ideais, ou defensores da ideia de um unico partido, nunca  realmente pensam nos interesses do povo. Mesmo tendo direito de escolha o voto é manipulado, já que as informações chegam às pessoas de acordo com o poder aquisitivo de cada candidato, ou de acordo com a "força" do partido ao qual pertence.
 Como sei que não faremos uma revolução tão cedo, a unica coisa a fazer é verificar a veracidade das informações que recebemos e analisar, da melhor forma possível, os representantes que escolhemos para nosso governo "Democrático"...Acho que a Mafalda ilustra bem.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Quanto tempo você dedica as filosofias diarias?

  Minhas postagens sempre serão questionamentos, pois "são os questionamentos que nos levam à evolução".  Se questionar é essencial para percepção do mundo, é assim que interagimos com o exterior. Somos parte de um universo, e nosso pensamento é o  reflexo dele.É o único lugar em que estamos livres de qualquer intervenção ou censura, então, porque não usufruir deste direito?
  As pessoas não têm dado valor aos questionamentos diários, sabe aqueles que nos acomentem de manha e logo somem, ou aqueles que temos antes de dormir, ou qundo estamos no onibus ? Elas se esquecem de prestar atenção neles.
  O pensamento de uma pessoa é a única forma de conhecê-la realmente, é no pensamento que ela se expressa de forma verdadeira. Ele é um instinto natural, incontrolável e inviolável...
  Seria clichê dizer que podem nos prender em uma gaiola, mas não podem prender nossos pensamentos? Todo mundo  diz, por que esta é uma verdade.Nossa mente é o unico lugar em que somos realmente livres, e esta liberdade nunca nos será tirada. Creio que seja desta forma para que o homem não se perca e para que ele possa ter sempre um pouco de individualidade, num mundo onde padrões são sempre tão indevitaveis...